A VERDADEIRA LUZ DO NATAL
O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz. Isaías 9:2.
A Bíblia diz que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 1 João 1:5. Não há escuridão, por mais densa que seja, capaz de ofuscar a luz de uma simples candeia. Deus é luz em sua plenitude, e quando Ele criou o mundo, a primeira coisa que Ele manifestou foi a luz. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. Gênesis 1:3. A energia da luz é a base de toda a criação. A matéria é energia condensada, e a luz é a fonte de toda energia. A luz vai além da visibilidade; sendo o raio X também luz, ultrapassa ao campo ocular. Deus criou a luz antes de criar os astros, pois da concentração da energia luminsosa, Deus criou os corpos celestes que resplandecem no firmamento. A luz do sol é uma das expressões luminosas que existe no universo. Há luz que é perceptível e há luz inatingível. Deus é o único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. 1 Timóteo 6:15-16.
Jesus é a verdadeira luz que veio ao mundo para iluminar a todos os homens. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:4-5. Jesus é a luz que resplandece nas trevas a fim de trazer iluminação perfeita aos corações de todos os homens. A luz mostra toda sujeira e desvenda qualquer imperfeição. Da luz apenas fogem os escaravelhos, os ladrões e os ignorantes. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. João 3:19-21. Jesus é apresentado no Velho Testamento como o sol que ilumina o dia. Ele é chamado de sol da justiça. Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. Malaquias 4:2. Ele é a luz do mundo que permite a iluminação dos corações mais sombrios. Ele é a luz da vida que produz o calor nas almas mais geladas. Somente por Ele podemos perceber o caminho que devemos seguir. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. João 9:5.
A igreja primitiva enfatizava muito claramente a importância de Jesus como a única luz capaz de iluminar a vida dos homens. Mas, insidiosamente uma outra mensagem foi se incorporando no seio da igreja como uma cilada. Sem perceber o ardil, vagarosamente a idolatria da Babilônia foi tomando corpo no meio da igreja. A adoração ao deus sol chegou de modo astucioso na celebração do Natal. Nada mais justo do que relacionar o Sol da justiça, que no monte da transfiguração teve o seu rosto resplandescente como o sol, com a estrela solar adorada na mitologia. Assim, Jesus Cristo foi comparado como o sol e identificado com o deus mitológico. O dia 25 de dezembro comemorado como a festa que celebrava o solstício de inverno, o renascimento do sol, quando, no hemisfério norte do globo terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos. Quando o sol começa a prover mais calor, a agricultura torna-se possível. Luz é vida. Por conseguinte, talvez tenha sido próprio para o império romano substituir a festa pagã por uma celebração que tinha mais sentido para os cristãos do que a celebração das meras forças da natureza. Foi dentro deste contexto político e mitológico que a festa pagã da adoração ao sol foi implantada no coração da igreja com todas as suas representações. Durante aquelas festividades pagãs fogueiras eram acesas em homangem ao deus sol e permaneciam queimando por alguns dias. Durante este período as pessoas comiam e bebiam fartamente para tentar exorcizar a tristeza provocada pela ausência de luminosidade. As fogueiras natalinas foram mantidas por muitos anos no perímetro da igreja romana. Depois as velas foram tomando conta do cenário e mais recentemente as lâmpadas elétricas assumem o fascínio do embelezamento natalino. Só que pouca gente sabe que estas luzes que exercem tanto encantamento no espírito de Natal é uma representação moderna de uma antiga adoração ao deus sol. Sendo a luz algo cativante, a sedução de sua magia vem logo nos distrair da verdadeira luz que é Cristo.
A adoração ao sol é uma das mais antigas formas de misticismo, que a Bíblia condena veementemente. Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos do Senhor teu Deus, traspassando o seu concerto, que for, e servir a outros deuses, e se encurvar a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei, ... então levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas, sim, o tal homem ou mulher, e os apedrejarás com pedras até que morram. Deuteronômio 17:2-5. A essência da idolatria está em ter pensamentos indignos acerca de Deus. Tornar Deus como um objeto é uma afronta ao seu caráter. Fazer o Criador semelhante a uma criatura é algo ofensivo e indigno de um ser pensante. Um deus fabricado não é Deus.
Jesus Cristo é a encarnação de Deus ao nível do homem, mas não é um deus criado pelo homem. Ele é o Criador encarnado e não uma criatura divinizada. Jesus Cristo não pode ser entendido adequadamente em termos de qualquer categoria aplicável ao homem. Ele é por si mesmo, uma categoria. Ele não é apenas grande; é o único. Ele não pode ser comparado com nenhuma criatura. Ele é singular. Thomas Brooks dizia: Cristo é admirável, Cristo é muito admirável, Cristo é o mais admirável, Cristo é sempre admirável, Cristo é totalmente admirável. Ele não pode ser equiparado a qualquer outro, nem é análogo a nenhum símbolo que possamos confrontar. Ele é a Luz, que a luz se ofusca. Ele é o Sol, que o sol se apaga. Ele é a Vida, que a vida fenece. Ele é incomparável, extraordinário, invulgar, único, singular, insigne, admirável e só Ele merece o nosso reconhecimento, respeito e adoração.
Jesus é a Luz que não carece de iluminação. Ele brilha nos nossos corações com o fulgor resplandecente capaz de cegar E indo Paulo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disso o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Atos 9:3-5. O apóstolo Paulo ficou três dias sem ver nada, e alguns anos mais tarde quando ele falava perante o rei Agripa disse: Ao meio dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. Atos 26:13. Jesus é a luz que não precisa de fogueira, nem de vela, nem de pisca-pisca ou qualquer outro material incandescente.
Todos estes expedientes humanísticos têm servido para distrair os olhos de contemplarem a beleza da luz interior refletida pelo caráter singular de Cristo. Contudo, o risco deste procedimento fica muito definido nas palavras do profeta: Mas todos vós que acendeis fogo, e vos cingis com tições acesos, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre os tições que acendestes. Isto é o que recebereis da minhão mão: Em tormentos jazereis. Isaías 50:11. Tirar os olhos da verdadeira luz para contemplar os vaga-lumes representativos da idolatria solar pode ser um prejuízo irreparável no caminho da vida cristã. Jesus é a única luz que nos pode iluminar e atrair. A Bíblia mostra que na Nova Jerusalém não há qualquer forma de iluminação pois o Cordeiro é a sua luz. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre. Apocalipse 21:23-24 e 22:5. Assim, podemos dizer que em qualquer tempo e para todos os tempos a verdadeira luz do Natal e do Reino eterno é Cristo. As luzes que enfeitam as nossas cidades são apenas efeitos visuais que causam um êxtase momentâneo. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Provérbios 4:18.
Todos estes expedientes humanísticos têm servido para distrair os olhos de contemplarem a beleza da luz interior refletida pelo caráter singular de Cristo. Contudo, o risco deste procedimento fica muito definido nas palavras do profeta: Mas todos vós que acendeis fogo, e vos cingis com tições acesos, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre os tições que acendestes. Isto é o que recebereis da minhão mão: Em tormentos jazereis. Isaías 50:11. Tirar os olhos da verdadeira luz para contemplar os vaga-lumes representativos da idolatria solar pode ser um prejuízo irreparável no caminho da vida cristã. Jesus é a única luz que nos pode iluminar e atrair. A Bíblia mostra que na Nova Jerusalém não há qualquer forma de iluminação pois o Cordeiro é a sua luz. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre. Apocalipse 21:23-24 e 22:5. Assim, podemos dizer que em qualquer tempo e para todos os tempos a verdadeira luz do Natal e do Reino eterno é Cristo. As luzes que enfeitam as nossas cidades são apenas efeitos visuais que causam um êxtase momentâneo. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Provérbios 4:18.
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